Em seu texto, Hanna enfrenta as frustrações, não como um ponto final, um fim em si mesmo, mas como uma possibilidade de recuo, de resilir para rebuscar caminhos ou abrir novos pela vida.
Boa leitura!
Muere lentamente quien se transforma en esclavo del habito, repitiendo todos los días los mismos trayectos, quien no cambia de marca, no arriesga vestir un color nuevo y no le habla a quien no conoce.
(…)
Muere lentamente quien no voltea la mesa cuando esta infeliz en el trabajo, quien no arriesga lo cierto por lo incierto para ir detrás de un sueño, quien no se permite por lo menos una vez en la vida, huir de los consejos sensatos.
(…)
Evitemos la muerte en suaves cuotas, recordando siempre que estar vivo exige un esfuerzo mucho mayor que el simple hecho de respirar. Solamente la ardiente paciencia hará que conquistemos una espléndida felicidad.”
Pablo Neruda
Você certamente já fez planos em algum momento de sua vida. Mas será que todos eles aconteceram do jeito que você planejou? Imagino que não.
Nesses momentos de contrariedade onde nossas expectativas não são supridas, vivenciamos a chamada frustração.
Frustrar-se seria o sentimento de decepção que sentimos diante de algo que não se realiza do jeito que queremos ou planejamos ou esperávamos que acontecesse.
Embora amargas, as frustrações são eficazes professoras, pois nos ensinam a lidar com os diversos “nãos” que recebemos ao longo da vida.
Uma pessoa que nunca se frustra, isto é, que consegue exatamente tudo aquilo que quer e do jeito que quer, desenvolve sérias dificuldades para se relacionar socialmente e construir relações sólidas e saudáveis. Tendem a ser pessoas que quase nunca se importam muito com a opinião do outro, visto que a sua própria vontade na maioria das vezes prevalece.
Passar por frustrações ajuda os seres humanos a aprender e aprimorar em especial, uma capacidade chamada resiliência.
Resiliência significa uma tendência natural a se recuperar de problemas ou traumas. Ela se fortalece ou se enfraquece conforme a desenvolvemos e utilizamos, isto é, sempre que não desistimos diante de um problema, mas procuramos resolvê-lo, estamos sendo resilientes.
Além disso, ser resiliente ainda pode ajudar a encontrar soluções eficazes para situações difíceis que encontramos ao longo da vida ao invés de sucumbir a elas.
Pessoas que não desenvolvem um relacionamento saudável com suas frustrações, dificilmente evoluem emocionalmente. Ficam presas em seu próprio narcisismo e acreditam que o mundo está indo na direção errada se não estiver no mesmo rumo de seus próprios planos e ideias.
Porém, se deparar com algo que foge do nosso próprio controle é apenas uma questão de tempo. É inevitável. Acontece mais cedo ou mais tarde, e quando acontecer, a maneira como vamos lidar com isso irá dizer o quanto estamos abertos a novos aprendizados e o quanto podemos nos adaptar a uma nova realidade, diferente daquela que planejamos inicialmente.
Isso é ótimo do ponto de vista do crescimento pessoal e a psicoterapia pode ser uma forte aliada no processo de autoconhecimento e amadurecimento.
Com o apoio de um profissional competente você pode elaborar um plano para melhor lidar com suas perdas e frustrações e crescer apesar delas. Por exemplo:
Dentre os diversos “nãos” que a vida dá, pode-se dizer que alguns vêm de uma forma educada e meiga, outros tantos vem curtos e objetivos. Mas todos eles, seja lá de onde vier, contribuem para nos ensinar.
Espero que a cada mudança de planos em sua vida, que a cada frustração por não conseguir exatamente aquilo que você queria e do jeito que você planejava te façam alguém melhor. Te ensinem a repensar suas ideias e a exercer a humildade de olhar para trás, aprender e tentar de novo de formas diferentes.
Não desistir é o grande segredo. Enxergue suas frustrações como oportunidades de refazer algo, de rearranjar, de usar sua inteligência e suas capacidades mentais na busca por uma nova solução.
Deselho-lhe todo o sucesso do mundo!
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